Se há alguém que admiro pela sua fotogenia é Brigitte Bardot, e por incrivel que pareça e por mais que possa parecer falta de modéstia, a verdade é que já me disseram umas quantas vezes que tenho semelhanças com a actriz! O que ainda me deixa mais interessada na sua história e por essa razão decidi escrever um pouco sobre ela. Claro que o facto de existirem pessoas a dizerem que "dou ares à Brigitte Bardot" deve-se com certeza apenas ao facto de ter um cabelo parecido e com um corte similar, além dos olhos também denotarem algumas semelhanças. De resto, não sei onde...Quem me dera!
Brigitte Anne-Marie Bardot, nasceu em Paris em 1934, no dia 28 de Setembro. Foi actriz e cantora francesa e foi considerada um grande simbolo sexual dos anos 50 e 60. Tornou-se activista dos direitos animais, após se ter retirado do mundo do entretenimento e de se afastar da vida pública.
O seu pai foi um industrial da alta burguesia francesa e sua mãe, 14 anos mais jovem que seu pai, adorava dança e música. Brigitte por influencia de sua mãe, em 1947 foi aceita no conservatório de dança e música de Paris. Relativamente à moda, também pelo incentivo da mãe, começou a fazer trabalhos de moda em 1949 e em 1950 foi capa da edição de março da Revista Elle francesa.
TRabalho esse que chamou a atenção do cineasta Roger Vadim com quem Brigitte veio a casar. Ele convidou-a para um teste para seu filme "Les Lauriers sont coupés" e BB foi escolhida para o papel, mas infelizmente o filme acabou por não ser realizado.
Brigitte estreou-se no cinema aos 17 anos. Namorou 2 anos com Roger Vadim e depois casou com ele. Quando entrou num filme onde apareceu em biquini, o seu pai chegou mesmo a recorrer à justiça para impedir que as cenas fossem levadas ao cinema, mas sem sucesso.
Entre 1952 e 1957 ela fez 17 filmes, um deles a Helena de Tróia.
Brigitte ao ter aparecido em cenas de nudez num dos filmes que participou fizeram com que ela fosse uma aposta arriscada para os estúdios de cinema, apostando então em Marlyn Monroe que tinha aparecido em maiô e tinha um sotaque inglês muito superior, sendo que o de Brigitte era limitado.
Em 1960 ela foi eleita a deusa sexual da década.
Em 1957 Brigitte divorciou-se de Vadim e casou-se dois anos depois com Jacques Charrier que lhe deu o seu único filho.
Em 1973 anunciou que iria encerrar a sua carreira após mais de 50 filmes e de gavar dezenas de discos.
Utilizou então a fama pessoal para defender os direitos dos animais e tornou-se vegetariana. Em 1977 atraiu a atenção mudnial por denunciar o massacre de bebés-foca no norte do Canadá. Em 1986 ergueu a fundação Brigitte-Bardot e em 1995 nomeou Dalai Lama como seu membro honorário. Liderou o projecto contra a caça às baleias e a proibição de brigas autorizadas entre cães contra o uso de casacos de pele.